domingo, 12 de maio de 2013

12 de Maio
Dia das Mães
Imagem: Disponível em: <https://www.google.com.br/>

A missão materna nem sempre é um mar de rosas

1. O coração materno é, na expressão de um Espírito amigo, “uma taça de amor em que a vida se manifesta no mundo”, mas grave é o ofício da verdadeira maternidade. “Levantam-se monumentos de progresso entre os homens e devemo-los, em grande parte, às mães abnegadas e justas, mas erguem-se penitenciárias sombrias e devemo-las, na mesma proporção, às mães indiferentes e criminosas”, assevera Sebastiana Pires, em “Luz no Lar”, cap. 3, pág. 15. 
2. Ensina o Espiritismo que a Natureza deu à mãe o amor a seus filhos no interesse da conservação deles. Entre os animais, esse amor se limita às necessidades materiais e cessa quando desnecessários se tornam os cuidados. No homem, ele persiste pela vida inteira e comporta um devotamento e uma abnegação que são virtudes, sobrevivendo mesmo à morte e acompanhando o filho até no além-túmulo. 
3. Não se deduza do fato de estar o amor maternal nas leis da natureza que a missão materna seja sempre um mar de rosas, porque não o é. Trata-se, em verdade, de tarefa espinhosa em que a renúncia e as lágrimas fazem morada. 
4. Não é difícil entender por que isso se dá. É que habitualmente renascem juntas, sob os laços da consanguinidade, pessoas que ainda não acertaram as rodas do entendimento no carro da evolução, a fim de trabalharem sobre as arestas que lhes impedem a harmonia. Jungidos à máquina das convenções respeitáveis, no instituto familiar, caminham lado a lado, sob o aguilhão da responsabilidade e da convivência compulsória, para sanarem velhas feridas. 
5. Existem pais que não toleram os filhos e mães que se voltam contra os próprios descendentes, tanto quanto há filhos que se revelam inimigos de seus genitores e irmãos que se exterminam dentro do magnetismo degenerado da antipatia congênita.  

Desde cedo deve a mãe preparar seus filhos para a vida

6. A missão materna reveste-se, portanto, de encargos sublimes, sobretudo nos lares onde Espíritos antagônicos, quando não inimigos, se encontram temporariamente unidos pelos laços do parentesco. A maternidade exige e desenvolve a sensibilidade, a ternura, a paciência, aumentando a capacidade de amar na mulher.  
7. No ambiente doméstico, o coração maternal deve ser o expoente divino de toda a compreensão espiritual e de todos os sacrifícios pela paz da família. A missão materna consiste em dar sempre ao filho o amor que flui de Deus, porque antes de tudo sabemos que nossos filhos são, primeiramente, filhos de Deus.  
8. Desde a infância, compete à mãe prepará-los para o trabalho e para a luta que os espera. Desde os primeiros anos, deve ensinar a criança a fugir do abismo da liberdade, controlando-lhe as atitudes e consertando-lhe as posições mentais, porque essa é a ocasião mais propícia à edificação das bases de uma vida. 
9. Ensinará a tolerância mais pura, mas não desdenhará a energia quando necessária. Sacrificar-se-á de todos os modos ao seu alcance pela paz dos filhos, ensinando-lhes que toda dor é respeitável, que todo trabalho edificante é divino e que todo desperdício é falta grave.  
10. Ensinar-lhes-á o respeito pelo infortúnio alheio. Será ela no lar o bom conselho sem parcialidade, o estímulo ao trabalho e a fonte de harmonia para todos. Buscará, enfim, na piedosa mãe de Jesus o símbolo das virtudes cristãs. 

A família é o núcleo de maior importância na sociedade

11. Com relação ao amor filial, é imperioso lembrar que o mandamento “Honrai vosso pai e vossa mãe” é um corolário da lei geral de caridade e de amor ao próximo, conquanto o termo “honrai” encerre um dever a mais – o da piedade filial. Honrar pai e mãe não consiste apenas em respeitá-los, mas também assisti-los na necessidade, proporcionar-lhes repouso na velhice, cercá-los de cuidados tal como fizeram eles com os filhos durante a infância.  
12. Duas causas determinam basicamente a ingratidão dos filhos para com os pais: umas se devem às imperfeições dos filhos; outras resultam de falhas cometidas pelos próprios pais. Com efeito, muitos pais, despreparados para o ministério familial, cometem erros graves que podem influir consideravelmente no comportamento da prole, que então, conforme o seu caráter, se rebela contra aqueles, crucificando-os nas traves ásperas da ingratidão. 
13. Muitos genitores imaturos, que transitam no corpo açulados pelo tormento dos prazeres incessantes, respondem pelo desequilíbrio e desajuste da prole, na desenfreada competição da moderna sociedade. 
14. Há, no entanto, filhos que receberam dos pais as mais prolíferas demonstrações de sacrifício e carinho, aspirando a um clima de paz, de saúde moral, de equilíbrio doméstico, nutridos pelo amor sem fraude e pela abnegação sem fingimentos, e mesmo assim revelam-se frios, exigentes e ingratos. 
15. Apesar disso, o lar – santuário dos pais, escola dos filhos, oficina de experiências – é a mola mestra que aciona a Humanidade, e a família, indiscutivelmente, o núcleo de maior importância no organismo social.

Respostas às questões propostas

1. O amor maternal faz parte das leis da natureza? 
Sim. O amor maternal faz, inequivocamente, parte das leis que regem a vida. 
2. A missão da maternidade nem sempre é um mar de rosas. Por quê? 
O motivo disso é que habitualmente renascem juntas, sob os laços da consanguinidade, pessoas que ainda não acertaram as rodas do entendimento no carro da evolução. Jungidos à máquina das convenções respeitáveis, no instituto familiar, caminham lado a lado, sob o aguilhão da responsabilidade e da convivência compulsória, para sanarem velhas feridas. E, devido a isso, há pais que não toleram os filhos e mães que se voltam contra os próprios descendentes, tanto quanto há filhos que se revelam inimigos de seus genitores. 
3. Que dever compete à mãe, relativamente a seus filhos? 
O coração maternal deve ser o expoente divino de toda a compreensão espiritual e de todos os sacrifícios pela paz da família. A missão materna consiste em dar sempre ao filho o amor que flui de Deus, porque antes de tudo sabemos que nossos filhos são, primeiramente, filhos de Deus. Desde a infância, compete à mãe prepará-los para o trabalho e para a luta que os espera, ensinando-lhes a fugir do abismo da liberdade, controlando-lhes as atitudes e consertando-lhes as posições mentais, porque essa é a ocasião mais propícia à edificação das bases de uma vida. 
4. Como devemos entender, segundo os ensinos espíritas, o mandamento “Honrai vosso pai e vossa mãe”? 
Esse mandamento é um corolário da lei geral de caridade e de amor ao próximo, conquanto o termo “honrai” encerre um dever a mais – o da piedade filial. Honrar pai e mãe não consiste apenas em respeitá-los, mas também assisti-los na necessidade, proporcionar-lhes repouso na velhice, cercá-los de cuidados tal como fizeram eles com os filhos durante a infância.  
5. Duas causas determinam basicamente a ingratidão dos filhos para com os pais. Quais são essas causas? 
Umas se devem às imperfeições dos filhos; outras resultam de falhas cometidas pelos próprios pais. Com efeito, muitos pais, despreparados para o ministério familial, cometem erros graves que podem influir consideravelmente no comportamento da prole, que então, conforme o seu caráter, se rebela contra aqueles, crucificando-os nas traves ásperas da ingratidão.

Bibliografia
O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, questão 890.
O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, cap. XIV, item 3.
O Consolador, de Emmanuel, psicografado por Francisco Cândido Xavier, questão 189.
Após a Tempestade, de Joanna de Ângelis, psicografado por Divaldo P. Franco, pp. 32 e 33.
Terapêutica de Emergência, por Espíritos diversos, psicografado por Divaldo P. Franco, p. 58.
Luz Viva, de Joanna de Ângelis e Marco Prisco, psicografado por Divaldo P. Franco, p. 55.
Luz no Lar, por Espíritos diversos, psicografado por Francisco Cândido Xavier, cap. 3 e 5.
O Consolador. Disponível em: <http://www.oconsolador.com.br/ano3/143/esde.html> Acesso em: 12 maio 2013

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Divulgando
Agenda 2013 
(Alguns horários e locais serão confirmados)
MAIO/2013  
03/05 -ENCONTRO DO DEPARTAMENTO DA INFÂNCIA E JUVENTUDE (DIJ)
Local: União Espírita de Rio Grande
Horário: 18h e 30min

JUNHO/2013
30/06 - JORNADA ESPÍRITA
Local: Sociedade Recanto de Luz - Cassino

JULHO/2013
PALESTRAS PÚBLICAS COM EXPOSITORES DE OUTRAS CASAS
Local: Sociedade Espírita "Jesus" (SJNorte/RS)
Todas as 4ªs-feiras e sábados
Horário: 20h 

* CHÁ BENEFICENTE
Local e horário: a confirmar

AGOSTO/2013
05/08 - III SEMINÁRIO ESPÍRITA EM SÃO LOURENÇO DO SUL

SETEMBRO/2013
14 e 15/09 - SEMINÁRIO REGIONAL EM RIO GRANDE
28/09 - III SEMINÁRIO ESPÍRITA DE MOSTARDAS

OUTUBRO/2013
 04 e 05/10  - SEMINÁRIO ESTADUAL EM GRAMADO
 20/10 - II SEMINÁRIO ESPÍRITA DE SÃO JOSÉ DO NORTE

domingo, 28 de abril de 2013

A Turma da Evangelização Infantil visita a
 Biblioteca Pública Municipal "Delfina da Cunha"
em comemoração ao 
Dia Nacional do Livro Infantil (18 de abril).


Na tarde de sábado (27/04), a Turma da Evangelização Infantil da Sociedade Espírita "Jesus" foi recebida na Biblioteca Pública Municipal Delfina da Cunha" para participar de palestra e atividades alusivas ao Dia Nacional do Livro Infantil ocorrido em 18 de abril.
A Turma foi acompanhada e monitorada pelas evangelizadoras Lizete Terezinha dos Santos Abreu e Márcia Garcia que foram recebidas com entusiasmo pelas bibliotecárias Luciana Monteiro Almeida Juliano e Sueli Thomazine.
Na introdução houve uma breve exposição sobre a importância da leitura com o título: "A leitura e suas construções". Em seguida aconteceu uma sessão de "Hora do Conto" com a história: "Bat Pat e o monstro do esgoto", cujo tema aborda a questão do meio ambiente com a máxima de que "as aparências enganam".
A bibliotecária Luciana, que compareceu voluntariamente, encantou a todos com seu trabalho maravilhoso de "contação de histórias", envolvendo-nos com as técnicas apuradas e disponiblizando o seu acervo lúdico pessoal (vide o blog da Lu).
A empatia foi geral e contagiante, empolgando e envolvendo a todos os presentes, fazendo do encontro um aprendizado maravilhoso e uma tarde de alegrias.
*Saiba mais
*Notícias







Fotos e edição: Sueli Thomazine
Foto: Sueli Thomazine

30 de março
Turma de Evangelização Infantil 
é recebida com festa para
 o reinício das aulas.

No sábado de 30 de março, sábado de "Aleluia", a Casa Espírita recebeu as crianças e pré-adolescentes para o reinício das aulas de Evangelização Infantil.
O retorno que coincidiu com o sábado de "Aleluia" foi marcado por uma recepção calorosa, organizada pelas evangelizadoras e monitoras Lizete Terezinha dos Santos Abreu e Marcia Garcia
A confraternização descontraiu e uniu o grupo que festejou também a Páscoa.
Os encontros da turma, nesta etapa que inicia, está de horário novo:
Atenção!
Sábados:
das 14h às 17h e 30 min

A Sociedade Espírita "Jesus" 
recebe a todos de braços abertos, 
desejando-lhes que sejam
muito bem-vindos!

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Sociedade Espírita Kardecista
 de Rio Grande/RS
C O N V I D A
Imagem: Sociedade Espírita Kardecista de Rio Grande
Caros irmãos e irmãs,
Convidamos a todos a participarem do
mês Espírita da 
que acontecerá no MÊS DE ABRIL

Dias: 06, 13, 20 e 27 de abril
Horário: 17h
Local: Sociedade Espírita Kardecista de Rio Grande
Entrada: 1kg de alimento não perecível.

As palestras serão abertas ao público em geral
Contamos com a presença de todos.

Desde já obrigado e 
um abraço fraterno!

sexta-feira, 29 de março de 2013

O ESPIRITISMO E A PÁSCOA 
Imagem: Disponível em: <https://www.facebook.com/PensamentosDeAndreLuiz>
O Espiritismo não celebra a Páscoa, mas respeita as manifestações de religiosidade das diversas igrejas cristãs, e também não proíbe que seus adeptos manifestem sua religiosidade.
Páscoa, ou Passagem, simboliza a libertação do povo hebreu da escravidão sofrida durante séculos no Egito, mas o Cristianismo comemora a ressurreição do Cristo, que se deu na Páscoa judaica do ano 33 da nossa era, e celebra a continuidade da vida.
O Espiritismo, embora sendo uma Doutrina Cristã, entende de forma diferente alguns dos ensinamentos das Igrejas Cristãs. Na questão da ressurreição, para nós, espíritas, Jesus apareceu à Maria de Magdala e aos discípulos, com seu corpo espiritual, que chamamos de perispírito. Entendemos que não houve uma ressurreição corporal, física. Jesus de Nazaré não precisou derrogar as leis naturais do nosso mundo para firmar o seu conceito de missionário. A sua doutrina de amor e perdão é muito maior que qualquer milagre, até mesmo a ressurreição.
Isto não invalida a Festa da Páscoa se a encararmos no seu simbolismo. A Páscoa Judaica pode ser interpretada como a nossa libertação da ignorância, das mazelas humanas, para o conhecimento, o comportamento ético-moral. A travessia do Mar Vermelho representa as dificuldades para a transformação. A Páscoa Cristã representa a vitória da vida sobre a morte, do sacrifício pela verdade e pelo amor. Jesus de Nazaré demonstrou que pode-se executar homens, mas não se consegue matar as grandes idéias renovadoras, os grandes exemplos de amor ao próximo e de valorização da vida.
Como a Páscoa Cristã representa a vitória da vida sobre a morte, queremos deixar firmado o conceito que aprendemos no Espiritismo, que a vida só pode ser definida pelo amor, e o amor pela vida. Foi por isso que Jesus de Nazaré afirmou que veio ao mundo para que tivéssemos vida em abundância, isto é, plena de amor.
Fonte:
Amílcar Del Chiaro Filho. Revista Católica 'Missões'. Ordem Consolata.. Disponível em: <http://www.facebook.com/PensamentosDeAndreLuiz>

quarta-feira, 27 de março de 2013

Caridade e o processo de cura
Imagem: Disponível em: <https://www.facebook.com/GotinhasdeOtimismo>
Salutar virtude que o espírito, aos pouco vai adquirindo com as conquistas diárias, vindo enobrecer seus atos e atitudes.
A caridade inicia-se na pratica dos primeiros gestos de amor, no exercício constante no bem.
Ela é silenciosa, nasce no pensamento, desenvolve-se no coração, enriquecendo os atos que o ser vai, aos pouco, descobrindo, sentindo sua beleza e grandeza que despontam silenciosamente.
A vida é enriquecida pala caridade. Ela é o veiculo transformador dos pensamentos e sentimentos do espírito.
Jesus, ao ensinar a caridade, vivenciou-a de tantas maneiras, para que suas vibrações alcançassem os mais diferentes espíritos.
Curando exercia a caridade, erguendo os caídos, usando a palavra caridosa, alimentando os pensamentos de esperança, fortalecendo o pensamento com reflexão caridosas, sem julgamento ou qualquer sentido de critica.

Fonte: Barsanulfo, Eurípedes. Ato de servir.